quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Renanthera Coccinea











Adapta-se muitíssimo bem em vasos, troncos, e até em pedreiras, sendo considerada tanto epífita como rupícola. 



Adora ambientes com sol pleno, 
sendo muito resistente à incidência solar direta. 
Por estas características, quando são colocadas em árvores de muita folhagem, tem dificuldades em florescer, e crescem muito em direção ao ponto mais alto da árvore, em busca de sol pleno.






Possuem uma longa haste floral de cerca de 80 centímetros em média, contendo dezenas de flores vermelhas que variam em intensidade de tons vermelhos. 








Suas sépalas inferiores são bem maiores que o labelo e que as pétalas e se destacam no conjunto floral, que se abrem no final do inverno e início da primavera. São bastante duráveis, permanecendo nas hastes florais por diversas semanas.
São também conhecidas como "orquídea coral".




 Aqui em Niterói, se tornaram bastante comuns, principalmente nessa região de Pendotiba, e são facilmente encontradas presas em arvores de terrenos baldios, Mata Atlântica, rochas e pedreiras. Também são largamente observadas nos bairros de São Francisco, Itaipú, Piratininga, Itacoatiara, Camboinhas ...

terça-feira, 25 de agosto de 2015

BLC. Clear Water Gold





A BLC. Clear Water Gold caracteriza-se pela sua forte coloração amarela em todas as sépalas e pétalas, incluindo o labelo, que é impactante ao primeiro olhar. 

 






Devido à sua variedade de cruzamentos, podemos encontrar discretos tons róseos a violáceos nas extremidades das sépalas e das pétalas incluindo o labelo, muitas vezes quase imperceptíveis ao olhar mais desatento. 







Como a maioria das BLC, preferem ambiente com boa claridade e luz matinal e são de cultivo relativamente fácil.








Florescem aqui em Pendotiba em agosto e duram cerca de 3 semanas.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Cattleya Intertexta Alba

Esse belo híbrido foi adquirido aqui em Niterói, na Florália, uma empresa botânica familiar com larga experiência na produção e venda de orquídeas. Trata-se de um hibrido produzido pelo cruzamento das cattleyas Warneri Alba e Mossiae Alba, com um resultado surpreendente na delicadeza e beleza da flor. 

A primeira espécie, Cattleya Warneri Alba possui para nós um significado especial, por sua origem na zona da mata, região montanhosa que engloba a tríplice fronteira de Minas Gerais, Noroeste Fluminense (de onde somos) e Espírito Santo.

 Vivemos nossa infância em contato direto com as Warnieris na fazenda onde fomos criados, nas matas e na maioria das casas da zona rural e das pequenas vilas do noroeste fluminense, onde sua presença e cultivo eram tradicionais. A variedade alba é particularmente bela pelo destaque que a cor amarela do labelo possui, circundada pelas belas sépalas e pétalas totalmente brancas.

A segunda espécie geradora da Intertexta é a Cattleya  Mossiae Alba, igualmente bela e originária da Venezuela, encontrada nas regiões de montanhas como a "cordillera de la costa". 



Possui um labelo longo de bordo rugoso e pétalas laterais quase pendentes, igualmente serrilhadas, características herdadas pela Cattleya Intertexta Alba.  O resultado obtido pelo cruzamento é uma bela orquídea alba, de visão impactante e bastante durável.
Aqui em Niterói ela floresce em meados de agosto.

Floração de agosto de 2023


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Schomburgkia gloriosa

Essa orquídea é belíssima e com uma morfologia rara e instigante. Epífita, possui pseudobulbos grandes e fusiformes, e  uma longa haste foliar com mais de um metro meio de comprimento, branco, no final do qual surge uma inflorescência terminal caracterizado por cacho arredondado  com cerca de 12 belíssimas e exóticas flores. 


Caracterizam-se por possuir sépalas e pétalas rugosas, amarelas, e com o mesmo formato anatômico. 

O labelo é branco ou arroxeado. Ocorrem nas regiões de matas da América tropical, notadamente nas florestas próximas ao Oceano Atlântico. 
Atualmente vem sendo considerada como pertencente ao grupo das Laelias.


Essa muda foi recolhida aqui em Pendotiba, em um terreno abandonado, prestes a ter suas poucas árvores derrubadas pela expansão frenética da especulação imobiliária. 




Um amigo, o Nei, a recolheu  ainda pequena em um tronco de canela, pouco antes de seu extermínio. Coloquei a muda em um tronco de sibipiruna aqui no quintal, ao qual ela se agarrou com muito prazer, cresceu, e floresce a cada ano em meados do inverno, com cerca de duas ou três hastes florais.
Confesso que, na época, tivemos um pouco de dificuldade na sua identificação, o que conseguimos graças ao site orchidstudium ( http://www.orchidstudium.com/ ) que recomendo aos que, como nós, tem as nossas eternas dúvidas ao catalogar novas aquisições.

Oncidium cebolleta (Dama Dançante)


Esse incrível oncidium me foi presenteado pelo meu irmão Dedé Fabri Ferreira, que o coletou às margens do Rio Pardo, na região de Vitória da Conquista - Bahia, em um galho caído à beira do rio. 











A muda adaptou e prosperou incrivelmente aqui em Pendotiba (Niterói) e, da muda original, já fiz diversas outras que replantei em troncos e árvores aqui no quintal.


Possui uma folha roliça e comprida, verde com pontas amarronzadas e cobres, principalmente quando novas, ou quando ficam um tempo prolongado expostos à luz solar direta.  Formam pequenas tosseiras, donde emergem as hastes florais, que são bastante longas, atingindo mais de um metro de comprimento. 


O aspecto arredondado das folhas lembra uma cebolinha, de onde vem o termo Cebolleta  É uma de minhas orquídeas prediletas pela beleza e vigor floral de seus cachos amarelos que são longos e vão produzindo flores em suas pontas, aumentando cada vez mais o comprimento do cacho. Duram muitas semanas, pois à medida que vão caindo, as flores antigas vão cedendo lugar a novas flores.








Originária das América tropical, epífita em sua maioria, possui larga distribuição aqui no Brasil, notadamente nas regiões mais quentes e altas. Mas não é incomum, encontrar formas rupícolas, agarradas em rochas e barrancos calcários. É uma orquídea bastante durável, resistente, e gosta de muita luminosidade. Floresce aqui em Niterói em meados do inverno e as flores duram até a primavera.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Bulbophyllum Saltatorium (Bulbophyllum Miniatum)



Essa pequena e rara orquídea é natural da região da África central como Serra Leoa, Congo, Angola e Quênia ... e lentamente vem ganhando popularidade aqui no Brasil. 




Como em sua região de origem, aprecia locais com boa umidade relativa do ar, com árvores por perto. É perfeita para o bioma Mata Atlântica. 


Apesar do pequeno tamanho do seu caule e de suas flores, o que o faz compatível com a categoria de micro-orquídea, produz uma haste floral longa, contendo várias pequenas flores que abrem em sequência da base para a ponta da haste floral.



Suas flores são um capítulo à parte. Possuem pétalas e sépalas em tom arroxeado e seus labelos são róseos e aveludados que dançam ao sabor do vento, produzindo um espetáculo aos olhos de um bom observador de orquídeas. 


Por essas características são também denominadas de "Bulbophyllum Dançarino" ou "dançante".




Cultivo um exemplar em meu santuário das mico-orquídeas, o meu velho manacá. Essa é sua primeira floração aqui em Niterói, em ocorreu meados do inverno, entre julho e agosto.