segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Cattleya Leopoldii (tigrina) "café com leite x lisa"

 


Esse exemplar de cattleya foi produzido pelo orquidário Florália, de Niterói, onde adquiri essa muda quando ela estava bem jovem. Rolf Altenburg, fundador do referido orquidário, foi um dos pioneiros no cruzamento e divulgação das cattleyas Leopoldii na década de 60, e seu orquidário possuí diversas variedades de espécies e de híbridos. 



Esse cruzamento apresenta fortes características da variedade "Leopoldii lisa", que possuí esse nome por não apresentar o aspecto "tigrado" em suas pétalas, por isso também é referida como "Leopoldii imaculata". 

Suas flores tem cerca da 9 centímetros e Exalam um perfume suave que pode ser percebido a algumas dezenas de metros. Uma haste floral possuí diversas flores (essa floração deu cinco flores numa única haste floral), que se desprende de um longo pseudobulbo de cerca de 40 centímetros. 



Suas sépalas e pétalas possuem o centro levemente esverdeado e mudam progressivamente de tom até Adquirir uma cor escarlate em suas bordas. O labelo de cerca de 8 centímetros, tem cor lilás e borda superior branca.

As cattleyas Leopoldii são originárias da borda litorânea do sudeste e sul do Brasil. Habita na natureza florestas úmidas da mata Atlântica. Por isso, preferem ambientes com mais sombra. Suas raízes necessitam de se manterem secas, assim, proliferam bem nos troncos. No caso do uso de vasos, é necessário uma rega controlada e uma boa drenagem no substrato.



Aqui em Niterói, ela florescem no início de dezembro. Suas flores apresentam durabilidade de cerca de duas semanas.