segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Cattleya Trinae


Cattleya  bela, bem adaptada e muito resistente, tem a capacidade, se bem adaptada e bem adubada, de florescer no início do verão e no despertar da primavera.

Por aqui, em Niterói, costuma florescer em meados de janeiro e no fim de maio. Suas flores possuem cerca de 10 a 12 centímetros em média, ocorrendo 2 ou três flores por haste floral.
Apesar de sua origem nas altas florestas colombianas, se adapta muito bem nos climas tropicais brasileiros, ricos em humildade.

Aqui em Niterói, aguenta bem o calor do verão carioca e sempre produz suas flores no primeiro mês do ano.
Elas são bastante duráveis, permanecendo lindas por mais de um mês.
Por serem epífitas, preferem os troncos naturais e sombreados, sem luz solar direta incidindo por um longo período. Mas gostam de bastante luz indireta.
Também se adaptam bem em vasos com boa drenagem em seu substrato.

Seu labelo é amarelo claro no centro, orlado por tons que variam do lilás, vinho ou tons avermelhados. Algumas apresentam pequenos contornos de azul nas bordas.
As sépalas e pétalas são de cor branca, realçando o contraste com o labelo.
Sua ocorrência em maio e no verão justificam seu apelido de  "orquídea de  maio"ou "orquídea
de natal".

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Degarmoara Flying High

A degarmoara é um híbrido fruto do cruzamento de três espécies: brassia, odontoglossum e miltonia.
 Floresce aqui no verão, em meados de janeiro. Apesar da possibilidade de duas florações anuais, a minha, nos primeiros anos, só floresceu no verão.
Mas nesse ano de 2021, floresceu no final da primavera, na última semana de novembro.

Suas flores possuem cerca de 7 centímetros e crescem numa longa haste floral, muito semelhante aos oncidiuns.
Possuí labelo branco, grande, com manchas maiores ao centro e discretas pintas nas porções mais periféricas. As pintas são  de cor vinho, tendendo ao escarlate. A mesma cor se expande em pintas e manchas localizadas ao centro das sépalas e pétalas, cujo as bordas são de tom amarelo vivo, ocasionando um belo contraste.

Suas flores lembram a brassia maculata e alguns brassidiuns, como o Tiger Lily. Entretanto, possuem pétalas mais largas e mais curtas.
Crescem bem em ambientes com boa humildade, boa claridade, porém, sem luz solar direta por longo tempo. Aguentam bem as variações climáticas de calor e frio, características dos climas tropicais, sem temperaturas muito baixas. Adaptam bem em vasos e suportes de madeira sem muita mudança de posição. Aqui adaptou bem em um tronco seco de árvore.

Adquiri o meu exemplar no orquidário Florália, de Niterói, o que facilitou sua pronta adaptação em nosso quintal.
Obs: fotos da florada de novembro de 2021:




terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Prosthechea Cochleata

Essa curiosa orquídea apresenta uma característica anatômica única em suas flores, que possuem um labelo posicionado acima das pétalas e das sépalas ( flor não ressupinada), ao contrário da imensa maioria das orquídeas. Essa visão confere a ela um aspecto de polvo, daí a sua denominação popular de orquídea polvo.

Seu labelo, em formato de coração, ou de uma concha marinha aberta, possui uma coloração vinho intensa com raias e pontas amarelo gema, que lhe dão uma beleza peculiar.
As pétalas e sépalas são levemente sinuosas, que lhe conferem uma ideia de movimento, como os tentáculo de um polvo. Possuem cor amarelo esverdeado, contrastando com a cor vinho do labelo.
Por serem originárias da América Caribenha, se adaptam muito bem em climas tropicais de elevada humildade relativa do ar.
Prezam ambientes com muita luz indireta e, por serem plantas epífitas, crescem muito bem em troncos e são de fácil cultivo em ambientes com boa humildade e luminosidade.
A minha está muito bem adaptada em um tronco de mangueira, à meia sombra.
Aqui em Pendotiba elas começam a sua floração no início do verão. Possuem
 flores de cerca de 5 centímetros,que  se sucedem na parte superior da haste floral e são bastante duráveis.