É impressionante como as pessoas que tem afinidade pelas orquídeas comungam de uma mesma energia.
Fiz uma visita ao Biólogo, Artista Plástico
e Músico Marcelo Viana no qual ainda não tinha o prazer de conhecê-lo. E em sua
residência aqui em Vitória da Conquista, me deparei com uma enorme variedade de
plantas no seu quintal, onde não existia mais espaço para praticamente nada! A
maioria de suculentas por conta da rusticidade destas, já que Marcelo viaja
muito devido seu trabalho. Mas entre estas suculentas, cipós e uma enorme
variedade de plantas, havia algumas orquídeas. Bastaram 5 minutos de conversa e
ele me presenteou com essa belíssima orquídea Paphiopedilum.
Originária da Tailândia, de crescimento
monopodial, com tamanho até 15cm de folhas estreitas flexíveis, com a nervura
central bem marcada.
As flores de 6×9 cm tem formato exótico, onde o labelo tem o formato de um
queixo ou sapato, sendo assim conhecidas como “queixuda” ou “sapatinho”.
As flores são solitárias em uma haste de 15 cm e permanecem por longo
tempo, até mais de 20 dias. Aqui em Vitória da Conquista floresceu no início de
maio.
Necessitam de cultivo com sombreamento em torno de 50% e toleram
temperaturas que podem ir de 10 a 30ºC, o que nos dá a possibilidade de
cultivar este gênero em todo o país. Apesar de terrestre, utilizei o substrato
que para mim, praticamente todas as orquídeas aceitam e gostam: Forro o fundo
do vaso com britas e completo o substrato com carvão, tocos de sansão do campo
e se possível, pedaços de xaxins (por estar proibida a colheita e a
comercialização do xaxim, sempre resgato pedaços de antigos cachepôs e os
coloco de molho em água misturada com água sanitária durante 12 horas, depois
lavo com água corrente, espero secar e reutilizo).
Esta orquídea não possui
pseudobulbo e caule, portanto não tem como armazenar água, por isto necessita
que se mantenha o substrato levemente úmido, nunca encharcado. Pode também
regar mais frequente na estação mais quente.
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