Comprei
esta planta muito jovem ainda (tamanho 2), em uma daquelas feiras de outubro e acabei
perdendo a sua identificação. O fato é que só depois que ela floresceu, com
muita dificuldade, consegui identificá-la. Esta Bellara é também conhecida comercialmente
como “Cambria”. Que não é um gênero, mas sim o nome popular da orquídea híbrida resultante do cruzamento entre Brassia,
Miltonia, Oncidium, Cochlioda e Odontoglossum. A Beallara é uma
orquídea resistente e de certa forma rústica, sem cuidados maiores. Ela já floresceu
no segundo ano comigo, suas flores tem em média 9 cm de tamanho em hastes com
cerca de 5 a 8 unidades, duas vezes por ano: janeiro e julho, e duram quase
dois meses.
Atualizando a postagem, feita pelo Dedé, em uma muda em seu antigo orquidário em Vitória da Conquista, mando minhas observações daqui de Niterói. Ganhei essa Beallara Tahoma dos amigos Ana Luísa e Amilcar no verão do ano passado. Nos ensaios do Boca Que Usa, elas estavam floridas na sala de ensaio e duraram vários dias.
Coloquei a muda em um tronco antigo de brauna morta, na sombra de um grande pau d'alho. Tem muita luz indireta e o clima aqui é de mata atlântica, com muita umidade.
Nesse ambiente ela suporta bem o calor carioca. Não costumo regar todos os dias e sei que suas raízes não gostam de muita umidade. Por isso, prefere os troncos mais secos e bem drenados.
Por enquanto, só floresceu no mês de fevereiro, na mesma época que estava florida na casa de Ana e Amilcar.
Vamos aguardar o inverno...
Maravilhosa!
ResponderExcluirApesar de ser um cruzamento entre cinco espécies, ela é linda!
ResponderExcluirSeguramente uma das híbridas mais belas e singulares, Irailde. Apesar de alguns críticos, os cruzamentos geram flores surpreendentes. Eu gosto
Excluirmuito.
Em que substrato você a cultiva? Grata pela informação.
ResponderExcluirOi Felícia! Desculpa a demora da resposta. Costumo utilzar sempre o mesmo substrato praticamente para todas as orquídeas:
ResponderExcluirCubro o fundo do vaso com brita 01 para uma melhor drenagem e completo com carvão e toquinhos de sanssão do campo. Caso não consiga o sanssão com facilidade, pode substituílos com outras madeiras, desde que sejam nativas do nosso país, peroba rosa, é uma boa opção. Evite eucalípto. Também não aconselho fibra de coco. este tipo de produto é uma enganação! Encharca muito e consequentemente mata a orquídea afogada.
Obrigado pela visita. Qualquer coisa, estamos aqui para ajudar no que for preciso.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAchei jogada numa caçamba semi morta uma assim, replantei no pé de tangerina já faz 4 anos. Floresce muito com 6 a 8 flores e já deu varias mudas. É a rainha fenice do meu jardim que renasceu das cinzas
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