Coabita o mesmo espaço da Cattleya forbesii, com a qual se parece em sua estrutura anatômica, no que concerne ao tamanho e ao formato, mas completamente distinta em sua cor lilás viva e impactante.
Gosta muito dos ventos úmidos marinhos e da evaporação que sobe dos riachos, lagos, mangues e cursos d'água.
De cultivo relativamente fácil em ambientes de boa umidade relativa do ar, floresce no fim da primavera, notadamente em novembro, e no início do verão possuindo, em cada cacho, em média, de duas a sete flores.
Aqui em Pendotiba, na áreas que ainda restam com boa preservação de Mata Atlântica, observo sua presença espontânea nos boqueirões próximos aos riachos da Reserva Darci Ribeiro e no entorno dos velhos açudes circundados por resquícios da mata primitiva e em fruteiras.
Para os olhares mais desavisados, é facilmente confundida com a Cattleya loddigesii, com características gerais bem próximas e de coloração muito parecida.
Para maiores esclarecimentos sugiro uma visita ao blog "Perfil da Planta - Orquídeas, Histórias e Plantas notáveis", um dos melhores, mais criativos e mais poéticos blogs sobre orquídeas do Brasil.
Segue o link:
http://perfildaplanta.blogspot.com.br/2014/09/as-especies-de-cattleyas-brasileiras.html
Imperdível esse link! show!!!
ResponderExcluirSou a mais nova apaixonada por orquideas do pedaço. Em menos de dois meses, após ganhar a primeira já estou na casa de 20 exemplares Kkkk.... A natureza é um presente do criador a nós simples mortais.
ResponderExcluirÉ, Erlene, certamente uma paixão sem voltas!
ExcluirSeguramente as orquídeas são uma ponte entre tudo que vemos e sentimos e tudo aquilo de inatingível e que esperamos um dia alcançar. Bem vinda ao mundo dos amantes das orquídeas!
Um grande abraço!