terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Beallara tahoma glacier (Cambria)

Comprei esta planta muito jovem ainda (tamanho 2), em uma daquelas feiras de outubro  e acabei perdendo a sua identificação. O fato é que só depois que ela floresceu, com muita dificuldade, consegui identificá-la. Esta Bellara é também conhecida comercialmente como “Cambria”. Que não é um gênero, mas sim o nome popular da orquídea híbrida resultante do cruzamento entre  Brassia, Miltonia, Oncidium, Cochlioda e Odontoglossum. Beallara é uma orquídea resistente e de certa forma rústica, sem cuidados maiores. Ela já floresceu no segundo ano comigo, suas flores tem em média 9 cm de tamanho em hastes com cerca de 5 a 8 unidades, duas vezes por ano: janeiro e julho, e duram quase dois meses.


Atualizando a postagem, feita pelo Dedé, em uma muda em seu antigo orquidário em Vitória da Conquista, mando minhas observações daqui de Niterói. Ganhei essa Beallara Tahoma dos amigos Ana Luísa e Amilcar no verão do ano passado. Nos ensaios do Boca Que Usa, elas estavam floridas na sala de ensaio e duraram vários dias.

Coloquei a muda em um tronco antigo de brauna morta, na sombra de um grande pau d'alho. Tem muita luz indireta e o clima aqui é de mata atlântica, com muita umidade.
Nesse ambiente ela suporta bem o calor carioca. Não costumo regar todos os dias e sei que suas raízes não gostam de muita umidade. Por isso, prefere os troncos mais secos e bem drenados.

Por enquanto, só floresceu no mês de fevereiro, na mesma época que estava florida na casa de Ana e Amilcar.
Vamos aguardar o inverno...

7 comentários:

  1. Apesar de ser um cruzamento entre cinco espécies, ela é linda!

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    1. Seguramente uma das híbridas mais belas e singulares, Irailde. Apesar de alguns críticos, os cruzamentos geram flores surpreendentes. Eu gosto
      muito.

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  2. Em que substrato você a cultiva? Grata pela informação.

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  3. Oi Felícia! Desculpa a demora da resposta. Costumo utilzar sempre o mesmo substrato praticamente para todas as orquídeas:
    Cubro o fundo do vaso com brita 01 para uma melhor drenagem e completo com carvão e toquinhos de sanssão do campo. Caso não consiga o sanssão com facilidade, pode substituílos com outras madeiras, desde que sejam nativas do nosso país, peroba rosa, é uma boa opção. Evite eucalípto. Também não aconselho fibra de coco. este tipo de produto é uma enganação! Encharca muito e consequentemente mata a orquídea afogada.
    Obrigado pela visita. Qualquer coisa, estamos aqui para ajudar no que for preciso.

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  4. Achei jogada numa caçamba semi morta uma assim, replantei no pé de tangerina já faz 4 anos. Floresce muito com 6 a 8 flores e já deu varias mudas. É a rainha fenice do meu jardim que renasceu das cinzas

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