sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Oncidium Equitante (Tolumnia)




As Tolumnias são originárias dos países caribenhos, nas florestas de clima tropical. São plantas que possuem pequenas folhas de cerca de 12 centímetros, sobrepostas, que lembram o encaixe perfeito de telhas sobre um telhado. Essa equidistância entre as folhas sugerem o seu nome de oncidium equitante





Possuem uma coloração bela, caracterizada por desenhos e imagens peculiares, as quais dão nome das subespécies (Pink Panter,  Leopard, etc.). As flores lembram borboletas coloridas ou aquelas fantasias de escolas de samba.





Aqui em Niterói, elas florescem predominantemente no fim do verão, e não na primavera, como as caribenhas originais, mas podem florescer mais de uma vez ao ano, e, aí, florescem nessa estação. Tenho algumas aqui, em uma laranjeira antiga, com muita luz indireta e muita umidade. 








Escolhi outras fotos dessas nossas baianas de escolas de samba em outras belas ornamentações "carnavalescas". Aí vai uma bela dica para os carnavalescos pensarem nos adereços de nossas baianas .


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

LC. Melody fair



Por conta de sua beleza, existem vários clones da LC. Melody fair. Planta resistente de fácil cultivo, possui flores semi-albas de 14cm com o labelo vinho margeado pelo lóbulo lateral branco e lóbulo superior amarelo, com hastes florais possuindo de 2 a 4 flores bem perfumadas.
Este híbrido foi um presente de Dona Lúcia (minha sogra) em 2010, vegeta muito bem em sombrite de 50% de luminosidade. Planta epífita com pseudobulbos eretos. Floresce duas vezes ao ano, na primavera e em maio-abril.






















Essa aqui floresceu em Niterói e é uma variação da foto acima

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Cattleya Portia coerulea – “Baronesa”

Este híbrido foi adquirido em dezembro de 2013 no orquidário do Porfílio, em Varre-Sai/RJ. Trata-se do cruzamento entre a Cattleya bowringiana (originária da Guatemala e Belize) e Cattleya labiata (originária do nordeste brasileiro). O nome deste clone, ‘Baronesa’ é uma homenagem à Baronesa Von Leithner, famosa orquidófila de São Bernardo do Campo/SP, que possuía uma espetacular coleção de orquídeas.
Seu cultivo é muito tranquilo, porque vem do cruzamento de duas espécies resistentes e que não exigem tanta experiência. Como a maioria das cattleyas, necessita de clima temperado e 50% de luminosidade, gosta de rega abundante durante os meses mais quentes. Planta epífita com longos pseudobulbos eretos coroados por uma ou duas folhas ovais. Sua haste floral pode apresentar até 10 flores com 10 cm de diâmetro rosa-azulados, o labelo é púrpura-azulado. Floresceu pela primeira vez aqui em Vitória da Conquista em fevereiro de 2015.


Agora, exatos um ano depois, olha ela de novo! Desta vez com um cacho contendo cinco belas flores!



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Miltoniopsis - "Orquídea amor perfeito”


Érica, minha sobrinha, em setembro de 2014 me presenteou com uma muda de cattleya (aguardando floração para identificar) e esta planta que só pude identificar após sua floração em fevereiro de 2015. Elas vieram da propriedade do Sr. Antônio Lapa que fica na APA do Pratigi em Ibirapitanga, na micro-região cacaueira no sul da Bahia onde se encontra cordilheiras, vales e estuários. Porém, sabemos que esta planta não é nativa da Mata Atlântica, mas é certo que este agricultor tem o privilégio de colecionar orquídeas numa região fantástica.

Cheguei a acreditar que era uma Miltônia, mas as Miltoniopsis diferem por apresentarem uma folha por pseudobulbo ao invés de duas. Outra diferença é que os psedobulbos são bem próximos, enquanto que os das Miltônias são separados por um longo rizoma. São orquídeas epífitas e delicadas originárias da América Central e do Alto Amazonas. As flores da "orquídea-amor-perfeito" possuem 8cm de comprimento, que duram de 4 a 5 semanas, com belas cores  e desenhos que lembram a flôr amor perfeito. É de fácil cultivo, utilizei o mesmo extrato de sempre: brita, carvão, lascas de sansão do campo e pedaços de xaxim. Sombrite de 50%.
Botão floral

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Sophronitis mantiqueirae


Uma belíssima microorquídea, é natural da serra da Mantiqueira e uma das muitas variedades de Sophonitis. Possui uma cor vermelha sangue, quase grená, de cerca de 3 centímetros, e que de longe já chama a atenção por sua cor vibrante. Floresceu pela primeira vez nesse verão, com três flores sucessivas, em pendões isolados, no mês de fevereiro, bem na semana do carnaval. Possuía essa muda aqui há cerca de 4 anos, e essa foi sua primeira floração. Os cultivadores especializados sugerem terras mais altas, serranas, acima de 600 metros, de clima frio, para sua perfeita criação, mas nos cerca de 300 metros de Pendotiba ela se adaptou muito bem, no tronco do nosso manacá, onde cultivo as encantadoras microorquídeas.  Curiosamente, floriu num dos verões mais quentes da história ... Viva as surpresas da natureza!



Oncidium Sharry Baby - ("orquídea chocolate")



Essa é uma das orquídeas mais populares e sedutoras em nosso meio. Graças ao seu perfume peculiar, que lembra o cheiro do chocolate, goza de enorme prestígio e é muito procurada em nossas floriculturas e feiras de orquídeas. Por essa característica odorífera, é denominada popularmente de "orquídea chocolate". É   um hibrido dos oncidiuns jamie sutton e honolulu.



Tenho várias dessas aqui e essa me foi presenteado pela Lina e pelo Caco. É a primeira vez que essa muda floresce aqui. Algumas delas florescem mais de uma vez ao ano. Mas no fim do verão é mais frequente. De um modo geral, elas gostam de umidade e muita claridade, devendo evitar sua exposição direta à luz solar em horas de pico. Adoram troncos de árvores.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Blc. Alma kee ‘Tipmalee’ e BLC. Asia sunlight splendor


BLC. Alma kee “tipmalle” 
A BLC. Alma kee “tipmalle” (a que tem o labelo todo vermelho) foi adquirida uma muda na exposição de orquídeas que havia aqui em Vitória da Conquista, sempre no mês de outubro. Floresceu pela primeira vez em março de 2013 e repetiu a florada no final de outubro do mesmo ano. Desde então, repete este ciclo. 
Já a BLC. Asia sunlight splendor (a que tem parte do labelo amarelo) foi um presente do meu primo João Paulo para minha irmã Rosana. Desde então cuido dela pra minha irmã, e está sempre indo e voltando para casa nos períodos de floração.

BLC. Asia sunlight splendor
Na minha opinião, estes híbridos são dos mais belos de todos, impressionam as tonalidades de suas cores. Seus pendões florais contem 2 flores com 12 centímetros de diâmetro, muito bem divididas, duram até 60 dias e desabrocham duas vezes por ano. Seus cultivos são tranquilos, gostam de local ventilado e sombrite 50%. 
BLC. Alma kee “tipmalle” 

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Oncidium Red Mini "CT Little Cherry"





Esse belo oncidium é extremamente generoso e floresce mais de uma vez ao ano. Gosta de umidade e muita luz indireta. Cresce muito bem em tronco de árvores, como esse aqui, grudado em um tronco de laranjeira, onde já floresceu diversas vezes. esse aqui floresceu em fins de janeiro e já dura mais de três semanas.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

BLC. Wakiki gold “Lea”

Adquirimos este híbrido na Floraria de Niterói em 2011. Floresceu pela primeira vez em fevereiro de 2014 e em outubro do mesmo ano tornou a florir. Agora em 2015, Estas fantásticas flores desabrocham num amarelo ouro, mas ao passar dos dias, seu amarelo vai sendo tomado por um rosa púrpuro, principalmente nos lóbulos e na parte de traz do labelo, além das pétalas e um pouco menos nas sépalas. Seu pendão floral contem 2 flores com 11 centímetros de diâmetro, muito bem divididas e duram de 30 a 45 dias. Seu cultivo é de extrema facilidade, planta rústica, vegeta sob sombrite de 50% a 70%.
1º Dia

15 dias

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Tillandsia stricta





Apesar de ser uma bromélia, não uma orquídea, achei pertinente postar aqui umas fotos dessa habitante mais que especial dos troncos, muros e até telhados, nas regiões em torno da Mata Atlântica. Essa charmosa bromélia, também chamada popularmente de cravo do mato, é extremamente resistente às variações de temperatura e umidade, necessitando, pela sua enorme capacidade adaptativa, de poucos cuidados. Floresce várias vezes ao ano, notadamente no verão. Suas flores de coloração lilás com grande variação tonal e de tamanho.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Encyclia alboxanthina

Mais uma de Piatã, na Chapada Diamantina. Esta robusta espécie vegeta sobre as montanhas mais altas do Nordeste. Chegaram para mim em 2011, presenteadas pelo meu concunhado Everton, Sua esposa Sheila e meu “cunha” Diego. Plantei as mudas em um tronco oco, com pedras de brita e lascas de madeira, tentando reproduzir o ambiente rupícola que ela vive. É uma planta que possui pseudobulbos de 20 cm de altura com duas ou três folhas lineares, coriáceas chegando até 50 cm de diâmetro. O pendão floral é ereto e ramificado com até um metro de altura, portando de 25 a 40 flores de 5 a 6 cm de diâmetro. Essas flores possuem pétalas de cor verde clara, com lóbulo central largo e arredondado de cor branca. Aqui em Vitória da Conquista, floresceram pela primeira vez no dia 1º de fevereiro de 2015, em pleno verão e duraram cerca de 45 dias.

Plantada no tronco 
Visitante ilustre

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Miltonia Candida




Essa singela orquídea foi comprada de um produtor artesanal na feirinha de Itaipava há cerca de três anos. Tradicionalmente ela gosta de regiões mais altas e úmidas. Mas aqui na pequena serrinha de cerca de 200 mts. de altitude que caracterizam Pendotiba, essa miltonia se adaptou muitíssimo bem. Possivelmente pelo alto teor de umidade causada pelas matas que por aqui ainda persistem ela achou seu canto perfeito no tronco de um pé de manacá. Apesar desse verão altamente quente, ela insistiu em produzir suas belas flores.


domingo, 1 de fevereiro de 2015

BLC. George King

Este híbrido está com a gente desde 2011. Pesquisando na internet, descobri que se trata de uma planta registrada em 1970, por George A. King, resultado do cruzamento entre a Blc. Buttercup e a C. Bob Betts. Um dos chamados híbridos complexos. 

Apresenta na haste floral de duas a três flores grandes com 18cm de diâmetro. A cor salmão é espetacular e o perfume surpreendente. A época de floração vai do verão ao outono. O cultivo não requer grandes esforços. Assim como as demais orquídeas que cultivo, elas estão sob o sombrite 50%.