sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Oncidium gravesianum


Planta epífita que ocorre no Cerrado e Mata Atlântica, nos estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Esta planta chegou em minhas mãos como mais uma herança da irmã Rosana, proveniente da Chapada Diamantina.




Teve uma época que utilizei cafeeiro cortados em toquinhos para completar os substratos de minhas plantas. Apesar de elas adaptarem bem ao cafeeiro, tive a infelicidade de alguns galhos virem contaminados por algumas doenças, o que causou um enorme prejuízo. Perdi várias plantas, principalmente oncindiuns e entre eles eu já tinha dado como perdido este gravesianum, ficou uns três anos doente, soltava novos brotos já adoeciam e a planta não vingava (depois disso substituí por sansão do campo e não tive mais problemas). Até que, com a mudança de casa e um orquidário novo, enfim, ela voltou a se recuperar e floriu agora em fevereiro de 2016, dando-me uma enorme alegria e esperança com os outros oncidiums, que assim come ela, resistiram e começam a se recuperar. Suas folhas são ablongadas com 18 x 4cm. A inflorescência é uma panícula multiflorida, bastante vistosa. Com flores de 5cm de diâmetro, sépalas e pétalas castanhas ou marrons, com pequenas máculas amareladas na base e labelo marron ou castanho, com grande mancha amarela no centro. O labelo é trilobado, os lobos laterais são pequenos e arredondados, o mediano é bem maior e com margens onduladas. Floresce de fevereiro a abril.

Geralmente ela é confundida com o Oncidium curtum e o Oncidium enderanum, espécies próximas, mas distintas.