quarta-feira, 27 de maio de 2015

Paphiopedilum superbiens “Orquídea Sapatinho ou queixuda”


É impressionante como as pessoas que tem afinidade pelas orquídeas comungam de uma mesma energia.

Fiz uma visita ao Biólogo, Artista Plástico e Músico Marcelo Viana no qual ainda não tinha o prazer de conhecê-lo. E em sua residência aqui em Vitória da Conquista, me deparei com uma enorme variedade de plantas no seu quintal, onde não existia mais espaço para praticamente nada! A maioria de suculentas por conta da rusticidade destas, já que Marcelo viaja muito devido seu trabalho. Mas entre estas suculentas, cipós e uma enorme variedade de plantas, havia algumas orquídeas. Bastaram 5 minutos de conversa e ele me presenteou com essa belíssima orquídea Paphiopedilum.


Originária da Tailândia, de crescimento monopodial, com tamanho até 15cm de folhas estreitas flexíveis, com a nervura central bem marcada.
As flores de 6×9 cm tem formato exótico, onde o labelo tem o formato de um queixo ou sapato, sendo assim conhecidas como “queixuda” ou “sapatinho”.
As flores são solitárias em uma haste de 15 cm e permanecem por longo tempo, até mais de 20 dias. Aqui em Vitória da Conquista floresceu no início de maio.

Necessitam de cultivo com sombreamento em torno de 50% e toleram temperaturas que podem ir de 10 a 30ºC, o que nos dá a possibilidade de cultivar este gênero em todo o país. Apesar de terrestre, utilizei o substrato que para mim, praticamente todas as orquídeas aceitam e gostam: Forro o fundo do vaso com britas e completo o substrato com carvão, tocos de sansão do campo e se possível, pedaços de xaxins (por estar proibida a colheita e a comercialização do xaxim, sempre resgato pedaços de antigos cachepôs e os coloco de molho em água misturada com água sanitária durante 12 horas, depois lavo com água corrente, espero secar e reutilizo).
Esta orquídea não possui pseudobulbo e caule, portanto não tem como armazenar água, por isto necessita que se mantenha o substrato levemente úmido, nunca encharcado. Pode também regar mais frequente na estação mais quente.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Cattleya aurantiaca x Laelia cinnabarina



Planta rupícola (vive sobre rochas), mas cultivo como epífitas em vaso de barro. É bi foliar com um verde escuro, haste floral com 25 cm, contendo cachos de 8 a 10 flores vermelhas sangue com até 5 cm. Não são perfumadas e duram até 25 dias. Gosta do clima intermediário, 10°c a 18°c. Luminosidade com 50% de sombreamento. Utilizo o mesmo substrato de sempre: brita, carvão, tocos de sansão do campo ou pedaços de xaxins. Continuo a dizer que nunca me dei bem com fibras de coco. Acho que o comércio quando perdeu a produção de vasos e substratos com a proibição do xaxim, quis nos oferecer um novo produto que não condiz com a realidade. Pelo menos para orquídeas, nunca funcionaram comigo.