sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Cyrtopodium holstii




Planta nativa e endêmica do Brasil. Ocorre no Pará e parte do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe) na Mata Atlântica desde a Restinga próximo ao mar, passando por afloramentos rochosos até a Caatinga. Inflorescência de até 180 centímetros de altura ramificada com mais de 50 flores pintalgadas de marrom e labelo curto no lóbulo do meio amarelo pintalgado de marrom avermelhado com os lóbulos laterais avermelhados de 2,8 cm de diâmetro. Os pseudobulbos variam de tamanho de acordo com a luminosidade. Encontramos esta na Serra do Piripiri em Vitória da Conquista, local de transição entre a Mata Atlântica e a Caatinga a 1.000 metros de altitude.



Cyrtopodium holstii ao lado da Cyrtopodium cardiochilum
Assim como a Cyrtopodium cardiochilum, utilizei praticamente o mesmo substrato. Pois as condições de cultura são praticamente as  mesmas, adora sol intenso durante o dia e temperatura mais fria e úmida durante a noite. Ficam lado a lado no orquidário e florescem na mesma época. A diferença além das cores, é o perfume, a C. holstii tem um perfume agradável. Suas floração dura em torno de 45 dias.

Cyrtopodium cardiochilum




Coletei esta planta nas margens do rio Pardo, região do distrito de Inhobim, aqui em Vitória da Conquista. É um local de muitas pedras onde havia um “jardim” delas. Naquele ano, ocorreu uma grande enchente e algumas mudas não resistiram às forças das águas e acabaram sendo levadas pela enxurrada. Ao chegar pela manhã após as chuvas e o rio voltar para sua caixa, com o intuito de pescar alguns bagres, acabei me deparando com ela presa a uns galhos que também foram arrastados. Já em casa, criei o ambiente com extratos o mais próximo possível do local onde ela vivia (muito cascalho com restos de gravetos e matéria orgânica). E o resultado foi esse aí das fotos. Todos os anos ela me proporciona estes galhos repletos de flores. Único inconveniente é que o seu “perfume” não é muito agradável. Rsrsrs


É uma orquídea com hábitos terrestres ou rupícola. Gosta de uma luminosidade intensa. Deve ser cultivada em sol pleno.
Possui pseudobulbos de até 30 centímetros, amarelados, encimados por folhas alternas, lanciformes, de cor verde-fosco, de até 40 centímetros de comprimento. Essas folhas caem pouco antes de brotar o pendão floral, é o aviso da planta.


Sua haste floral surge ao lado dos novos pseudosbulbos e atingem até 1 metro de altura com aproximadamente 50 flores, de cor amarelo-esverdeado e medindo cerca de 3 cm de diâmetro. Floresce sempre entre novembro e dezembro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Laelia purpurata

Esta planta acaba de florescer pela primeira vez aqui em casa. É neta de uma que ornamentava a mesa de formatura do primo João Paulo em Niterói, e que foi presenteada a minha vó Elzira. Posteriormente, vovó presenteou minha mãe com uma filha dessa planta, e da planta da minha mãe, outra filha para mim em julho de 2015.



É uma espécie robusta e que se adaptou muito bem aqui em Vitória da Conquista, onde cultivo praticamente do mesmo jeito que as demais espécies: Em sombrite de 50%. Apelidada de “Rainha das Orquídeas Brasileiras”, suas pétalas e sépalas são brancas ou rosadas e labelo púrpura bem estriado e encrespado e bordas brancas. Muitos colecionadores afirmam que é uma das orquídeas brasileira que apresenta maior número de belas variedades.


Crescem no alto das copas das árvores, nas regiões do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Inexplicavelmente, não ocorre no Paraná.
De médio a grande porte, se assemelha a Cattleya unifoliada. Os pseudobulbos altos dessa planta pode ultrapassar os 60cm. Suas flores se desenvolvem em uma bainha verde no novo crescimento, com 20 cm em um cacho de 12 a 15 cm de comprimento e contendo de 3 a 7 flores. Esta espécie tem a maior flor de todas as Laelias. Normalmente desabrocham em novembro e dezembro, muito vistosas, perfumadas e de longa duração.