segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Cattleya Porphyroglossa

 


Essa é também uma espécie de cattleya genuinamente brasileira, encontrada no bioma Mata Atlântica dos estados da região sudeste como Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

Ocorria frequentemente em bordas de lagos, rios, brejos e córregos. Por isso, no Estado do Rio, costuma compartilhar os mesmos sítios da Cattleya Harrisoniana e da Cattleya Forbesii, com as quais tem alguma semelhança morfológica. Por essa característica de seu habitat, se adapta melhor em ambientes úmidos com bastante luz indireta. Hoje, pela as sua retirada predatória, é rara em seu meio natural. 


De natureza epífita, desenvolve muito bem em árvores de quintal. Se adapta melhor a elas do que em vasos e xaxins. Entretanto, seu cultivo não é impossível. Nesse caso, devemos ter cuidado com o excesso de umidade nas raízes e borrofar vapor de água nas folhas em dias e ambientes quentes. 


É uma orquídea de porte pequeno, com flores em torno de 4 centímetros, que abrem na metade da primavera, entre os meses de outubro e novembro. Exalam um perfume cítrico muito apreciado por abelhas silvestres brasileiras. Possuem sépalas e pétalas de coloração castanho-amarelado, algo ferruginosa, com colunas dorsais de cor  clara. O labelo é comprido e afilado, de coloração pupúrea ou lilás, contendo ranhuras castanho-mareladas semelhantes às cores das sépalas e pétalas.

As minhas costumam abrir próximo ao feriado do dia de finados.



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