Coletei
esta planta nas margens do rio Pardo, região do distrito de Inhobim, aqui em Vitória
da Conquista. É um local de muitas pedras onde havia um “jardim” delas. Naquele
ano, ocorreu uma grande enchente e algumas mudas não resistiram às forças das
águas e acabaram sendo levadas pela enxurrada. Ao chegar pela manhã após as
chuvas e o rio voltar para sua caixa, com o intuito de pescar alguns bagres,
acabei me deparando com ela presa a uns galhos que também foram arrastados. Já
em casa, criei o ambiente com extratos o mais próximo possível do local onde
ela vivia (muito cascalho com restos de gravetos e matéria orgânica). E o
resultado foi esse aí das fotos. Todos os anos ela me proporciona estes galhos
repletos de flores. Único inconveniente é que o seu “perfume” não é muito
agradável. Rsrsrs
É uma
orquídea com hábitos terrestres ou rupícola. Gosta de uma luminosidade intensa.
Deve ser cultivada em sol pleno.
Possui
pseudobulbos de até 30 centímetros, amarelados, encimados por folhas alternas,
lanciformes, de cor verde-fosco, de até 40 centímetros de comprimento. Essas
folhas caem pouco antes de brotar o pendão floral, é o aviso da planta.
Sua haste
floral surge ao lado dos novos pseudosbulbos e atingem até 1 metro de altura
com aproximadamente 50 flores, de cor amarelo-esverdeado e medindo cerca de 3
cm de diâmetro. Floresce sempre entre novembro e dezembro.
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